terça-feira, 12 de março de 2013

A pensar


As vezes fico parada a pensar 
sobre aquilo que estas a me incomodar...

O que afasta minha tranquilidade e minha paz,
aquilo que me incomoda cada vez mais...

Não sei como sair dessas aflição 
que anda morando na minha mente e coração...

Mil pensamentos em vão 
e nenhuma solução...

Pergunto-me se outros verão 
nessa imensidão
o que se passa ...

Que mesmo não querendo assim
escondo em fim dentro de mim.

[L.M.] (12.o3.2o13 - 23:4o)


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

eu vou

"...E eu vou tratá-la bem

Prá que ela não tenha medo


Quando começar a conhecer


Os meus segredos..."




[Segredos - Frejat]



Mais


Aos poucos que vou lhe conhecendo...

                  Vou lhe querendo...

                                 Cada vez mais!

[L.M.] (25.o2.2o13 - 16:58)


Minha ilha!?!?


Acho que encontrei 
enfim minha ilha...

A tempos atraz avistei uma ilha
que ao olhar de longe
ela me facinou...

O que me convidou
a tentar lhe decifrar...

Tão misteriosa
quanto bela
aos poucos ela
me faz querer mais
do que já consegui lhe conhecer...

Por mais que misteriosa e densa 
é sua presença
que me faz bem...

Olhar suas formas,
suas cores...
Traz ao meu pensamento
que é naquele momento
que quero ficar...

Um pouco longe do mar,
da correria,
das tempestades,
do tempo ruim,
do balanço,
da tensão,
da confusão.

Só quero então
conseguir confirmar
que ela de fato será 
o meu lugar...
Meu porto seguro...

O melhor lugar do mundo,
onde sempre desejo está 
para descansar...
Amar...
Cuidar...


[L.M.] (25.o2.2o13 - 16:4o)


Contigo estar...


Hoje quase te liguei 
estava pensando em você 
e parei para perceber
a falta que você me faz.

O que me traz
ainda mais
 a vontade de logo lhe encontrar 

Olhando para longe 
a imaginar 
contigo estar...

[L.M.] (27.12.2o12 - 15:46 - QBV)


domingo, 16 de dezembro de 2012

Ontem

Me apaixonei novamente pela mesma pessoa,
por um eu dele que ainda não conhecia
mais confesso que fiquei fascinada

Me apaixonei por aquele ele que vi diferente
e descobri assim que amava o que já conhecia
e o sentimento crescia...

E continua a crescer 
espero que eu faça a merecer
algo tão bom assim...

Tão bom quanto o calor do seu corpo
tão bom quanto seus beijos e seus carinhos...
tão bom como eu me sinto bem quando estou contigo.

Tão bom quanto Você!



{p/ Mi. ♥}  [L.M.](16.12.2o12 / o3:38)





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Viver de ilhas

É muito difícil viver de ilhas
quando não se tem um porto seguro para descansar...

Ainda mais 
quando essas ilhas vão ficando 
cada vez mais distantes e difíceis de se achar.

[L.M.] (o5.11.2o12- 14:32)




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ando tão...



Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!
A flor da pele - Zeca Baleiro








quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pipoca


A culinária me fascina. 

De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. 
Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. 
Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária".

 Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: 
cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.
Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro
poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette 
que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. 
Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. 
Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.
Provocam a minha capacidade de sonhar.

Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. 
Pois foi precisamente isso que aconteceu.
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. 
Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. 
E algo inesperado na minha mente aconteceu. 
Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. 

Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. 
Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. 
Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. 

Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. 
A pipoca tem sentido religioso? 
Pois tem.
Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). 
Pão e vinho devem ser bebidos juntos. 
Vida e alegria devem existir juntas.
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.
Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas.
Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. 

Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. 
O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. 
Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. 
O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. 
É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? 
É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. 
O milho da pipoca não é o que deve ser. 
Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. 
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! 

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. 
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. 
São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. 
Só que elas não percebem. 
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. 
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. 
Dor. 
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso aos remédios. 
Apagar o fogo. 
Sem fogo o sofrimento diminui. 
E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. 
De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. 
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. 
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. 
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. 
É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. 
É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. 
Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. 
Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. 
Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. 
Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. 
Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. 
Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. 
Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" 
Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. 
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".
A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. 

O destino delas é triste. 
Vão ficar duras a vida inteira. 
Não vão se transformar na flor branca macia. 
Não vão dar alegria para ninguém. 
Terminado o estouro alegre da pipoca, 
no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. 
Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, 
são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. 
Pois foi precisamente isso que aconteceu".

 Rubem Alves - A Pipoca -


















terça-feira, 16 de outubro de 2012

Trabalho de facul [parte 2]

Página 151

"O único caminho a seguir é o seu caminho. Você é aquela combinação magica que nunca tornará a existir, e não interessa quem seja, ou se sente exultante ou só. Cada um de vocês é uma coisa singular e especial. Quisera poder dizer isso bem cedo às crianças, para elas não levarem uma vida inteira para descobrirem!
Você tem um mundo singular a partilhar."



Vivemos em uma sociedade que presa a forma e a igualdade, o que as vezes é muito severa em seus julgamentos, vivemos em uma ditadura do corpo perfeito, cabelo perfeito, sempre buscando perfeição e moldes a seguir o que as vezes exclui a essência da pessoa.
O que a sociedade de veras se esquece é que somos humanos e com isso nunca conseguiremos de fato a total perfeição, e isso acaba desencadeando preconceitos, violência, exclusão entre outros problemas e até mesmo patologias como a depressão e o stress que são as doenças em alta.


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Página 152

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Página 153

"Ah, aprenda a arriscar de novo. Volte aquele ponto na sua infância em que o mundo todo era um mistério gigantesco e maravilhoso, que você tinha de entender. ligue-se nisso. Diga a si mesmo: "Quero conhecer tudo. Quero sentir e tocar e provar e compreender tudo, e na vida não há tempo para fazer tudo isso, de modo que tenho de fazê-lo agora." Aproveite todos os momentos como se realmente fossem os seus últimos, pois bem podem ser."



As vezes temos o péssimo costume de deixar para depois, o clássico "mais tarde eu faço", "eu falo amanhã", desde muito pequenos somos de certa forma desde pequenos regulados a isso, e quando crescemos não muda muita coisa pois só temos olhos e pensamentos para duas coisas q são o passado e o futuro, é o hoje, o presente o agora, não importa? 
de certa forma só nos preocupamos com o presente quando ele já se tornou passado e dai vem as lamentações, e vemos quanto tempo, palavras, e pessoas perdidas já passaram por nossa vida e nem se quer notamos como coisas são simples fazem tanta diferença e tem tantos valores.


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Página 154

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Página 155

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Páginas 156 e 157

"Da próxima vez que você fica mesmo aborrecido e zangado, examine a situação. Em geral, é loucura. Se você se sentar e examinar, vai dar rizada. pode dizer: "Não é bom ser um ser humano?" O que me assusta mais do que qualquer outra coisa, talvez, em nossa cultura, é nossa falta de humor. Levamos todas as coisas tão a sério. Nós nos esquecemos de rir. Pensem no passado, vocês que são da minha idade ou mais velhos, e lembrem-se de como se ria em casa.
Não ouço mais muitos risos."


O mundo está entrando em uma era de rapidez e cobranças e agilidade a todo tempo acho q até poderíamos por meio disso dizer que as 48 horas que temos a cada dia é tão grande e ao mesmo tempo tão pequena e limitada, já não se faz mais nada com calma, um coisa de cada vez. E o fruto disso tudo e o cansaço tanto físico como o mental e no final das contas entra o stress e ai, onde paramos?
Discutindo por nada, perdendo a calma com qualquer pessoa e qualquer coisa, está certo isso?
As vezes necessitamos diminuir toda essa velocidade parar um momento para respirar e enfim percebe que somos humanos querendo agir como maquinas, excluindo sentimentos, aumentando a carga horaria de uso, mais temos algo sim incomum com as maquinas, se não  tivermos manutenção e cuidados no nós acabaremos estragados em um canto.

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Página 158

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Página 159

"Como você é humano, tem que fazer mágica. Entre em contato com ela. Quando sentir uma crise de loucura se aproximando, não domine. Deixe que ocorra, só uma vez, e depois me conte o que aconteceu!
Então, penso, se vamos ser humanos temos de reconhecer, em falta de coisa melhor, um caráter democrático. Isso significa a compreensão de que não há ninguem melhor nem pior do que nós. acho as vezes tendemos a esquecer que todos são humanos."



Grande parte da nossa vida nos preocupamos com o que os outros vão pensar e assim acabamos por prender nossos sentimentos e internaliza-los, o q não é nada bom, pare para pensar.
O que ocorre é como uma grande panela de pressão, se a pressão for muita ela explode e pode causar muita sujeira e ate mesmo desastres, por isso temos que extravasar, somos pessoas acima de tudo precisamos disto.

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Página 160

"Eu já passava por ele, quando disse: "Bom dia filho." Quem quer que me chame de "filho" é meu chapa. Assim, sentei-me e começamos a bater papo. Dividimos o vinho, dividimos o queijo e também partilhamos a filosofia. Eu disse a esse homem: "Sabe, você parece tão feliz, concentrado e em paz. tem um segredo para a vida?" Ele disse, sem hesitar um instante: "Tenho sim." E perguntei: "Quer partilhá-lo comigo?" "Claro filho. Se quiser viver feliz a vida toda, sempre conserve sua mente cheia e seus intestinos vazios." Ora, isso é sabedoria! Ninguem o convidou a um banco de cérebros! E devia!"


A sabedoria e algo que pode vim de formas verdadeiramente inesperáveis, e as vezes somos insensíveis a ponto de não a notar, por isso devemos sempre estar com a mente aberta a novos horizontes e caminhos.

Livro: Vivendo, amando e aprendendo - Leo Buscaglia
[L.M.](16.1o.2o12 - 16:47)


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Trabalho da facul


Capitulo : A arte de ser planamente humano
Página: 147



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Página 148
 
"Talvez um dos momentos mais belos de minha vida tenha sido quando falei num congresso nacional de cegos. Depois que acabou, um bonito cego se aproximou de mim dizendo: "Dr, Buscaglia, posso usar o braile no senhor?" Foi como sentir uma brisa fresca ou uma corrente elétrica passando pela minha pele. Assim, podemos fazer o braile verbalmente, e, se quiserem fazer mais alguma coisa posso descer e mais tarde faremos mais. Vocês sabem que sou um italiano com mania de abraçar. Mamãe dizia: "Você pode acreditar em alguma coisa quando a toca." Assim, se quiserem acreditar em vocês, já sabem..."



Neste trecho o autor nos remete a questão do tocar o outro na forma verbal e na forma física. As vezes nos esquecemos o valor do toque, do contato com o outro ainda mais nos dias atuais em que fazemos tudo a distancia. 
E ele traz com a historia uma coisa q realmente merece ser pensada principalmente no mundo online em que vivemos "Você pode acreditar em alguma coisa quando a toca."



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Página 149

"Sabem o que me ocorreu? Ensinamos às pessoas tudo no mundo, a não ser a coisa mais essencial: A vida. Ninguém nos ensina sobre a vida. Supõe-se que você saiba a respeito. Ninguém o ensina a ser um ser humano e o que significa ser um ser humano, e a dignidade das palavras: "Sou um ser humano." Todo supões que isso seja uma coisa que você tem ou que devia ter adquirido por osmose. Pois não funciona por osmose!"



A educação a tempos vem seguindo um modelo bastante critico, que eu pessoalmente vejo como uma fabrica de criar "indivíduos", pois então a todo tempo desde quando se começa tentando nos empurrar informação atras de informação e cada vez mais, e coisas que as vezes nem se utilizará em nossas vidas. Mais ai vemos que o essencial se perde, não aprendemos como tratar as pessoas, não no ensino fundamental ou médio, não aprendemos como agir em caso de duvidas, ou como realizar o que realmente queremos. Tudo isso citado temos que literalmente aprender com a vida com as coisas que acontecem, mais realmente seria bem mais agradável se isso tudo nos fosse ensinado



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Página 150

"Temos que voltar a questão, e isso vai escandalizar muita gente, e muitos não vão gostar, mas tenho de arriscar. Sim isso com intensidade. Temos de nos arriscar de novo, dizendo: "Gosto de mim." 
Você não pode dar a ninguém nesse mundo uma coisa que não tenha. E portanto, você tem de se concentrar em adquirir."


Se fosse p/ mim resumir este trecho em dias palavras elas seriam: Amor próprio.
Por um simples motivo, como você quer cobrar de alguém  o que você não tem o que você não sente não entende, e o amor próprio tem esse dom de nos mostrar, nos fazer entender certas coisas. Um exemplo é a beleza se você não se acha bonito logo não tem a vaidade para se cuidar e assim como você cobra ao outro ter para você o que você não valoriza nem a sí mesmo.




Livro: Vivendo, amando e aprendendo - Leo Buscaglia

[L.M] (16.1o.2o12 - o3:22)


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Conversando sobre Amor


Como você busca algo que não crer?


quase impossível


eu tenho um lema meu...
que sempre falo comigo mesma quando eu quero algo...
é tipo assim... 
se eu consigo visualiza eu consigo alcançar...



Então não dar certo porque o amor tem que vim de você
para o outro não do outro para você.
Como você quer receber o amor
e você não sabe dar amor 
se você não crer nele?


O que pode tar acontecendo é você tar idealizando algo q não é amor...
Amor é algo simples 
e o que acontece é que todos esperam que seja algo complicado cheio de coisas...
E não é
aew a pessoa pode passar pelo amor e não notar-lo
o que é triste

tipo amor e aquela florzinha de trevo
que você ver no cantinho da rua 
ela é linda e amarela super simples delicada pequena nasce do nada
mais no seu dia-a-dia 
você não a ver
as vezes você não nota e até pisa.


[L.M.] [12.1o.2o12 - 18:o9] [Conversando com um amigo ^^]






















terça-feira, 9 de outubro de 2012

Farol

É tão ruim quando se quer sumir...

E dai você se lembra que és o farol de tanta gente...

[L.M.] (o9.1o.2o12 - o3:54)



Hoje

Hoje percebi o quanto minha armadura tá tão mais grossa e pesada...
Antes eu a sustentava e a carregava...
Hoje, vejo que é ela que está me mantendo de pé.

[L.M.] (o9.1o.2o12 - o3:46)



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Pare de existir e comece a viver

Existir é uma intensa estagnação
dos sentimentos 
do sentido do que é real.

Existir não é viver é passar pela vida
de veras nem realmente passar é estar 
para a observar.

É uma forma de excluir o sofrimento
mais vale apenas por um momento
excluindo assim também as alegrias 
e a vida.

Pois viver é sentir
é lutar
é doer
é sofre e aprender
e crescer
e se fortalecer
e mudar
e deixar a mudança acontecer.

Viver é se conhecer
se querer bem.
Existir é nada,
o mais do mesmo
é o pouco e o pesado
o ilusório.


Existir é fugir do seu ser


Pare de existir
    Viva!!!

[L.M.] (o4.1o.2o12 - 17:3o & 23:47)




















quarta-feira, 3 de outubro de 2012

:D


Eii

Eiii garçom essa porção de promessas que ta aqui no menu... demoram a sair?
e que já estou aqui esperando a um bom tempo .-.

...
...
...
Só não me traga nada gelado ok?



[L.M.] (o3.1o.2o12 - 22:47)



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Amigo é Casa

Amigo é feito casa que se faz aos poucos 
e com paciência pra durar pra sempre 
Mas é preciso ter muito tijolo e terra 
preparar reboco, construir tramelas 
Usar a sapiência de um João-de-barro 
que constrói com arte a sua residência 
há que o alicerce seja muito resistente 
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger 
E há que fincar muito jequitibá 
e vigas de jatobá 
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás 
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar 
que os cabelos brancos vão surgindo 
Que nem mato na roceira 
que mal dá pra capinar 
e há que ver os pés de manacá 
cheínhos de sabiás 
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis 
choro de imaginar! 
pra festa da cumieira não faltem os violões! 
muito milho ardendo na fogueira 
e quentão farto em gengibre 
aquecendo os corações 
A casa é amizade construída aos poucos 
e que a gente quer com beira e tribeira 
Com gelosia feita de matéria rara 
e altas platibandas, com portão bem largo 
que é pra se entrar sorrindo 
nas horas incertas 
sem fazer alarde, sem causar transtorno 
Amigo que é amigo quando quer estar presente 
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber 
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar, 
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer 
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha 
e oferece lugar pra dormir e comer 
Amigo que é amigo não puxa tapete 
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem 
quando não tem, finge que tem, 
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.


[Amigo é Casa

Zélia Duncan

Composição: Capiba / Hermínio Bello De Carvalho]